Marco Barreto e o seu projeto para criar a Oficina
Literária de Itaguaí
Na
Sessão realizada no dia 25 de abril último o Vereador Doutor Marcos Barreto,
explicou o funcionamento de seu mais novo Projeto Oficina Literária
de Itaguaí, explicando aos presentes que este projeto
fora construído, a partir de uma ideia Legislativa de uma professora da Rede Municipal
e que servirá para estabelecer as diretrizes para a existência da Feira
Literária de Itaguaí.
“Como falei, na última Sessão, foi muito bom ver o
Presidente da Casa enaltecer a Cultura. Em todas as minhas falas tento analisar
com a vivência prática. Lembro que falei
aqui na última sessão que certa vez observei a necessidade, na Clínica, na Psiquiatria Clínica,
a exceção da Arte visto no projeto anterior. E nessa especialidade a minha tese
foi sobre o alcance da poesia no processo de restabelecimento da cura, então
quando há anos atrás vi em Itaguaí, a nossa Expo criada pelo então Prefeito
Benedito Amorim, observei como nós tínhamos a sede de um evento cultural. Nós
somos realmente e genuinamente brasileiros; brasileiro gosta de agregar; gosta
de estar junto; gosta de participar só que a gente e ressentia, em Itaguaí, de
um apoio maior e um incentivo maior na questão da Cultura. Então foi inaugurado,
no Governo Sagário, o Teatro Municipal de Itaguaí, que foi um grande avanço. Só
que a gente tem hoje a nossa biblioteca distante, instalada naquele Centro
Cultural, que poucas pessoas visitam diariamente. A ideia desta Feira, como
tantas outras Feiras Literárias, é a de motivar o cidadão itaguaense à pratica da
leitura. Não se consegue o Ser Humano independente, autônomo sem o exercício, o
hábito da leitura.
Então nós vimos quando, o nosso escritor itaguaense
ofereceu ao presidente o livro, então quantos escritores existem em Itaguaí e
não tem esse espaço? Então as diretrizes, de que trata visa estimular o hábito
da leitura com a finalidade de provocar situações também de aprendizagem que
leve a população ao processo ativo de conhecimento essencial para o
desenvolvimento, competência e habilidade da prática de leitoras e escritoras,
utilizando temáticas técnicas e procedimentos sociais e ambientais. Pedimos que
no preparo visto que, nós apenas verbalizamos, sugerimos a diretrizes que a
gente fique atento na logística desta Feira: Mecanismos de acesso, circulação e
mobilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais, idosos e a
sinalização plena para compreensão e fruição bens, produtos, serviços culturais
que não adianta um belo estande, sem que na verdade tenha um estande sem a
linguagem em Braille ou com a linguagem dos sinais, para que o surdo/mudo
também tenha a oportunidade de acompanhar. Então, sugiro aqui, um amplo
envolvimento Cultural e que esta Feira aconteça a cada dois anos, como uma
Bienal Literária, dotada de toda uma infra-estrutura, uma logística inclusive,
mobilidade urbana para que a gente receba moradores de outros municípios, de
outros estados, e até em nível internacional e como embasamento preocupado com
a sustentabilidade, a gente lembra que o Brasil tem três viés que pode trazer
recursos para que haja aqui nesta cidade Lei Rouanet, os Fundos de Investimentos
Cultural e Artístico e o Mecenato Federal. Então não há justificativa para que
a gente não tenha a oportunidade de criar esta Feira que não vai onerar os cofres públicos, visto que no projeto nós,
colocamos inclusive a participação do comércio local, das empresas e a questão
do voluntariado. Toda a procura de evento que hoje tem esse caráter de agregação
visa também participar para atrair pessoas que queiram participar de forma
voluntária.
Temos o Plano
Nacional de Cultura que é outro balizador, os municípios precisam encampar
participar. Desde 2009 nós trouxemos aqui a 5ª lei de atenção á saúde do Homem,
esta lei é de 2009, esse plano também é de 2009, então nosso município pode se
habilitar para também receber recursos a partir deste plano. E a gente lembra
outro ponto importante que falar de cultura não é opção é dever do Estado de
Direito, desde a criação dos Direitos Humanos em 1948.
Na justificativa coloco assim: É direito do povo
itaguaiense, um espaço para o desenvolvimento do conhecimento literário de
maneira dinâmica e atrativa que contribua para educação, a saúde, e o bem estar
das pessoas que atraídas pelo universo da nossa literatura desenvolvam os
valores defendidos pelos nossos poetas, escritores e tão importante para
construção de um mundo mais justo, solidário e fraterno”, detalhou o Vereador
Marco Barreto.
Noel
da SOS pede Ambulâncias para a cidade
Já o Vereador Noel da SOS, no mesmo dia, fez uso da
Tribuna par contar, com detalhes, um episódio por qual passou: “queria
participar com os amigos desta casa um fato que ocorreu comigo na semana
passada. Estava na minha casa quando recebi a visita desesperada de um amigo. Seu
pai havia um tido um caso de Acidente Vascular Cerebral, na sexta-feira, e foi
levado para a UPA de Itaguaí. Passaram-se dias e a família do amigo não obtinha
uma resposta exata sobre o estado de saúde de seu pai. E o meu amigo ficou desesperado,
pois depois de várias negativas à sua insistência por detalhes, o médico lhe
sugeriu para que ele procurasse o Ministério Público ou a Justiça para que
conseguisse realizar alguns exames com diagnóstico preciso sobre o paciente. Foi
quando fui com ele na UPA. Cheguei lá e perguntei ao médico o que eu poderia
fazer politicamente para ajudar esta pessoa. E o médico respondeu-me
debochadamente, que eu conseguisse uma CTI para ele. Então indaguei-lhei: Doutor
não sou médico, como vou conseguir uma CTI para um paciente? Se o senhor não
apressar que ele precisa de uma CTI eu não posso chegar com meu conhecimento,
amizade conseguir uma CTI para esse paciente. Foi quando ele falou: como vou
diagnosticar se não tenho ambulância para uma possível remoção. Falei: vamos
tentar uma ambulância. Ele me respondeu: estou tentando uma ambulância há
quatro dias para atender esse paciente, para fazer uma tomografia. Então lhe
pedi para conseguir um pedido de exame, pois iria tentar arrumar uma
ambulância. Foi quando cheguei na Sectran. Lá nós tínhamos em serviço duas
ambulâncias básicas, que foram compradas no governo Sagário. E outras duas
ambulâncias da SAMU, perguntei: Por que não mandou a ambulância? Pbtive como resposta o seguinte: Noel, as duas
ambulâncias servem a Rede Pública, são básicas não servem para transferir esse
tipo de paciente; Já a ambulância da SAMU pertence a uma Central de Convênios de
toda a Baixada Fluminense que concede duas ambulâncias, uma Avançada e outra Básica
operando em Itaguaí. Isto quer dizer que a qualquer momento uma dessas ambulâncias
pode também estar atendendo em Nova Iguaçu, Seropédica, Angra dos Reis,
Mangaratiba, enfim, ela não presta serviço apenas para o cidadão de Itaguaí. Logo,
não podemos contar com ela. Enquanto a outra Ambulância Básica Avançada da SAMU
estava enguiçada, não podendo fazer atendimento. Então, perguntei em verdade
quantas ambulâncias podemos contar? Agora
apenas duas e uma delas começa apresentar sinais de que vai pifar em breve, e
uma básica da SAMU. Mesmo assim essa outra viatura presta serviço ao Corpo de Bombeiro,
porque a deles também está parada. Para finalizar consegui o exame e este
paciente foi levado pela SAMU ao exame e
passa bem para alívio de meu amigo e de toda sua família”, detalhou o fato o
Vereador Noel da SOS, que entrou com indicação pedindo ao Prefeito Luciano Mota
a compra de ambulâncias para a cidade.
Márcio
Pinto relatou arrastão realizado em Vila Geny
O atuante Vereador Márcio Pinto contou o pânico
vivido pelos moradores e comerciantes de Vila Geny, no dia do Feriado de
Tiradentes, quando foram vitimados por um audacioso arrastão responsável em
deixar grande parte daquela comunidade em pânico em função da dimensão tomada
pelo fato. “O arrastão ocorrido na semana passada, em
Vila Geny, foi realizado por doze elementos fortemente armados e escoltados por
um carro e duas motos, dando cobertura ação audaciosa provocada pelo bando, que
assaltava a tudo e a todos que passassem à sua frente. Eles invadiram lojas
comerciais, casas e transeuntes que estavam nas ruas do bairro, numa ação feita
no início da noite e que perdurou cerca de uma hora, quando o bando executou a
ação por diversas ruas do bairro”, explicou o Vereador que afirmou que a
sensação de insegurança está chegando a um ponto na nossa cidade, que daqui a
pouco os ataques com este ocorrerão no Centro de Itaguaí.
“Estamos vivenciando uma situação de calamidade na
questão da Segurança Pública municipal. O Vereador Abeilardinho acabou de
relatar que foi assaltado na porta de sua casa, aqui no Centro de Itaguaí. mas
o pior aconteceu no bairro de Coroa Grande, Vila Geny onde um grupo de
meliantes fez daquela população refém de sua autoridade. Todos eles armados, assaltando
o comércio, andando normalmente nas ruas. Foram momentos de terror vividos e
testemunhados por uma população amedrontada. Cadê o policiamento da nossa
cidade, por onde anda? Nós participamos, eu e a Vereadora Mirian Pacheco, da
reunião do Conselho de Segurança, que contou com a participação do capitão da
PM local. Temos de pedir mais efetivo para nossa cidade. São 90 policiais que
Itaguaí tem a sua disposição, destes 90 diariamente são 20 policias para tornar
conta de uma cidade do tamanho de Itaguaí, que a estrutura que Itaguaí tem
hoje, Itaguaí está passando de 120 mil moradores. O governador e o Secretário
de Segurança Pública do Estado têm de olhar com carinho para nossa cidade, até mesmo
porque este problema existente hoje em Itaguaí é o resultado das UPPS
implantadas na capital, que sufocaram a bandidagem e o tráfico de drogas
atuantes no Rio de Janeiro. Fugindo do cerco montado, a maioria destes meliantes
veio se refugiar na região metropolitana, onde o ambiente favorável deu-lhes
força para implantar o caos nas comunidades. O efetivo policial de uma UPP é,
por vezes, quatro vezes mais do que o efetivo disponibilizado para nossa cidade
inteira. O Governador e o Secretário de Segurança têm que aumentar o efetivo
policial de Itaguaí”, fechou questão naquele dia, o Vereador Márcio Pinto.
Só que, poucos dias depois, graças a uma matéria
jornalística veiculada pela TV Record, no programada do Wagner Montes, dando
publicidade ao fato, apresentando, inclusive, cenas captadas por Câmeras do
Circuito Interno de uma padaria também assaltada na ocasião, parte do bando que
teria participado do arrastão promovido em Vila Geny, foi presa após ação
realizada pela PM local, numa bela investida contra a Lei e a Ordem, comandada
pelo Capitão Barbosa.
Mirian
Pacheco em favor dos moradores do entorno do Arco Metropolitano
A Vereadora Miriam Pacheco e demais membros da
Comissão da qual ela faz parte, se reuniram recentemente com representantes da
Coordenação do Programa de Compensação e Responsabilidade Social do Estado e
Ouvidoria de Gestão Ambiental e Social do Arco Metropolitano, que estiveram
representados pela socióloga Elizabete Ramos e pela Assistente Social Ana Paula,
para discutirem uma série de problemas em favor dos moradores do entorno da
obra do Arco Metropolitano.
Na pauta: o Impacto em alguma das casas no entorno
da faixa de domínio da obra. Solução: Aumento da faixa de domínio da obra
desapropriando assim as casas que sofreram e que poderão sofrer impactos; a queda
de Contenção de Encostas. Solução: Será feito em caráter de urgência o
reflorestamento com 2 milhões de mudas em toda área de risco em conjunto com
INEA; a Degradação das vias de acesso: Solução: Será refeita a pavimentação; Com relação à preservação da vida silvestre,
será construído no município um CETAS (Centro de Triagem de Animais
Silvestres).
Para finalizar o
resultado prático do encontro, a Vereadora Miram Pacheco, confirmou que estará
encaminhando ofício à defesa Civil para que faça laudos técnicos nas casas do
entorno á Construção do Arco Metropolitano para que possamos saber quais as
casas que deverão ser interditada.
Marco Barreto defende seu projeto sobre Plano
Nacional de Resíduos Sólidos
Cabe ao município e as empresas privadas
administrarem a separação e a destinação adequada ao lixo orgânico e materiais
recicláveis; ao município, também, a inclusão das associações e cooperativas de
catadores nos seus planos de gestão dos resíduos sólidos.
Lembrar que na lei 12.305, Art.18 diz: “A elaboração
do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos
previstos por esta lei, é condição para o Distrito Federal e os Municípios
terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a
empreendimentos e serviços relacionados á limpeza urbana e ao manejo de
resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos
de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade.” A inclusão
das associações e cooperativas dos catadores de matérias recicláveis na gestão
municipal integrada de resíduos sólidos promove a profissionalização, a
organização, saúde, uma melhor qualidade de vida e o resgate da cidadania dos
catadores. O prazo para eliminar os lixões e implementar a coleta seletiva nos
municípios é agosto de 2014.
Abeilardinho engrossa estatísticas de assalto à mão armada praticados em Itaguaí
O nobre Vereador Abeilardinho acabou se
transformando, a contra-gosto, na semana passada em mais um simples e triste
número das estatísticas macabras que só engordam no quesito “Assaltos à Mão
Armada realizados na cidade”, numa ação rápida ocorrida no centro da cidade por um bandido, mas
precisamente a poucos metros da sua residência, local que se dirigia
tranquilamente caminhando a pé, sozinho, na Volta de uma Festa em que estava
sendo realizada no Cochicho, também no Centro do município.
O parlamentar fizera o relato do ocorrido durante um
pronunciamento feito na Sessão Plenária do dia 26. Ele contou que fora abordado
por um homem armado que anunciou o assalto. “Eu estava voltando a pé para casa,
uma vez que é pertinho do local da festa e, já no portão fui assaltado. O
sujeito ainda falou de supetão: “você é policial e vai morrer”. Eu respondi que
não era policial, mas sim Vereador da cidade. “Para minha surpresa, o meliante
disse não me reconhecer, pois não conhecia nenhum Vereador da cidade. Foi aí
que ele aproveitou para me roubar Cem Reais e o celular, para em seguida correr
em disparada até desaparecer na esquina seguinte. Fiquei sem entender nada”,
confessou o parlamentar ainda surpreso com a investida ao qual fora vítima.
O parlamentar aproveitou para pedir ao presidente da
Câmara Municipal, Nisan César, que encaminhe um ofício ao governador Sérgio
Cabral e ao secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, cobrando
mais segurança para cidade. “A nossa população está refém. Esse foi um, mas
temos notícias de outros que estão acontecendo no município”, finalizou o
vereador.
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